O quatro elementos – água, terra, ar e fogo – unem-se ou separam-se consoante a predominância do Amor ou do Ódio – as duas forças motrizes do Universo que, em alternância cíclica fazem rodar a vida e a morte numa transmigração expiatória da Alma.

O conhecimento humano desenvolve-se no encalço do semelhante, pela identificação entre o que está dentro e o que está fora de nós. Sendo limitado, não nos podemos dar ao luxo de descartar a informação que provém (necessariamente) dos sentidos no seu contacto direto com a realidade.                                      

‘Os eflúvios que provém das coisas produzem a sensação quando se aplicam aos poros dos órgãos dos sentidos, pela sua dimensão; de outra forma passam despercebidos.’

 Empédocles, História da filosofia, Nicola Abbagnano