Procuro com o olhar os vestígios da beleza original, da aspiração universal, do amor.
Será a descoberta da beleza um regresso à infância, a memória desbotada de um sonho? Ou um ímpeto biológico, expressão de unidade no que é diverso? Entretenimento ou missão? É o que nos separa da morte ou o que se estende para além de nós?
Em todas as visões, em todas as filosofias, julgamo-nos únicos por um instante. Só aos poucos tomamos consciência de que somos uma das muitas sombras tremeluzentes na parede.
Porque não morre a Filosofia ao ver-se despojada dos seus assuntos, um após o outro? No regresso ao mito, o verdadeiro berço do saber, a Filosofia revela-se como a derradeira forma de arte forjada entre a liberdade e a culpa.
Onde arrumo as cores, o desejo, a ausência?
Ciência, Arte e Religião são ramos da mesma árvore.
Albert Einstein