Ensaio

Authenticity

While the emergence of photojournalism in the early twentieth century arose from economic, cultural, and aesthetic conditions, the justification for the use of photography followed strategies that had informed news journalism from its beginnings – the impulse to minimize any sense of mediation between the reader and the news in order to enhance credibility, while at the same time celebrating the heroic roles of the photographers involved.”

Credibility

“But photojournalism is more than a practice that emerged at the beginning of the twentieth century and underwent a massive expansion in the 1930s; it must also be seen as a new phase in the search for credibility of news publications in general. Throughout the nineteenth and twentieth centuries, news publications consistently adopted new forms of coverage which were heralded as being more faithful to the events themselves.”

First World War

“When Collier’s Weekly refused to send him to Europe to cover the First World War, Jimmy Hare turned to the magazine’s competitor, which seized the opportunity and made the most of his reputation: ‘Everybody knows him for the greatest man that has ever reported war with the camera (… )’ He made himself famous by his wonderful work in the Spanish-American war, and he has been in the firing line in every war since – and he always gets the best.”

The Greatest of War Photographers

After beginning as an ‘artist,’ in the opening years of the twentieth century Hare became a ‘war photographer’ whose journalistic commitment and willingness to take risks were powerful arguments for disseminating new images of questionable aesthetic merit. Twenty-four years before Robert Capa was declared ‘the greatest war-photographer in the world’ by Picture Post (1938), Leslie’s Weekly introduced Jimmy Hare to its readers as the ‘greatest of war photographers’ (1914).”

Halftone

Em tempos de guerra como é qualificado por algumas vozes o momento presente face à realidade dura da perda de vidas humanas, das tensões sociais e dos desafios económicos que se avizinham, partilho convosco, esta semana, a síntese final do artigo The ‘Greatest Of War Photograhers’ de Thierry Gervais. O artigo tem como figura central o fotógrafo Jimmy Hare, e levanta algumas questões fulcrais sobre a natureza da fotografia na sua relação com a imprensa no virar do século XIX.

Massa cinzenta

Há muitos momentos em que me deixo convencer, seduzir pela narrativa da cidade, pela sofisticação, pela polidez. Mas é o seu potencial orgânico que me fascina e intriga. A cidade é tanto um organismo de potenciação como de contenção, um palco cheio no debate eterno que nos define entre o impulso e a razão.

Elos

Para quebrar a minha própria linearidade desenvolvo várias estratégias em paralelo, várias abordagens e linhas narrativas. Com o tripé ou à mão livre, a pé, de carro ou (agora também) de bicicleta, faço variar os ritmos e a escala de observação, bem como os impulsos de captura – mais estruturada, conceptual, exaustiva; ou mais espontânea, fragmentada, muda.

Espelho

Há quem diga que o Presente não existe, da mesma forma que não existe um ponto numa recta, que apenas existe o que já passou e o que virá. Nesta acepção, viver o presente é como viver fora de tempo, não como num espelho que nos foge quando dele fugimos mas como numa fotografia que se estende para além de nós.

Cidades Invisíveis

O lado de fora é (quase por definição) o lado marginal, se graduarmos a nossa marginalidade em função da órbita mais ou menos longa em torno do centro ou da nossa posição no eixo da polidez citadina.

O lugar de dentro

Mas existe algo mais, dentro do medo. Existe, por um lado, alguma resistência em relação a algumas narrativas arquitectónicas aparentemente desconexas, estranhas, por outro, as texturas bravias em contraponto com o abandono marginal, acabam por me surpreender mais.