As Crónicas

José

    Vêm para aqui beber, drogar-se ou fazer sexo. Deixam o lixo e a má educação. Mas eu posso bem com eles, que já domei gado mais bravo!

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o mesmo bairro

Vejo os mesmos prédios desbotados na periferia, voltados para um qualquer descampado. As mesmas varandas, os mesmos vasos com flores, as cordas com a roupa às avessas e as janelas com grades no rés-do-chão.

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terceira

Com a terceira ronda de edição do livro com o ensaio sobre o jardim urbano a decorrer, é tempo de fazer novo balanço. Nesta ronda,

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Segunda

O foco continuou a ser o descongestionamento das páginas, limitando cada dupla página a 2 ou 3 imagens. Foram nascendo já alguns dípticos promissores e pontos de respiração (páginas em branco) na narrativa global do livro.

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quadratura do círculo

Neste diário das páginas possíveis em que partilho convosco o processo de criação do meu próximo livro, desvelo hoje as fases iniciais de edição e deixo um ponto de situação.

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o livro

Nos ensaios anteriores iniciei o processo de edição apenas no momento em que terminei de fotografar, o que se revelou uma tarefa monumental. Nos dois casos acabei com cerca de 10 mil disparos que tive que reduzir a duas ou três dezenas de imagens num espaço de um mês. Desta feita, com o incentivo da partilha semanal neste blog, fui editando provisoriamente cada sessão, o que me permitiu chegar a esta fase com apenas 3 mil disparos, que reduzi entretanto a 500, sendo esse o ponto de partida da edição para o livro.

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latente

O jardim urbano representa, na moldura que o separa da cidade, um instante de domínio sobre a natureza, de fixação. É o retrato latente do Paraíso perdido, do nosso habitat natural ancestral. 

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Podes ligar-me?

Podes ligar-me? gritava uma rapariga obesa na outra ponta do Jardim. Atrás de mim alguém respondeu Posso claro! Diz-me o teu número. Não estúpido! Podes ligar-me a máquina? Estou farta de puxar o cordão e não liga.

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